Segundo a Girls Who Code (Garotas Que Programam, em português), uma organização sem fins lucrativos, realizou uma pesquisa chamada "Candidatando-se a vagas de estágio em tecnologia sendo uma mulher", revelando que mulheres têm sofrido discriminação na área de TI em empresas de todos os portes.
O grupo oferece cursos profissionalizantes de programação a mulheres nos níveis fundamental e médio. A entidade realizou a pesquisa com mais de 1 mil jovens ex-alunas, e mais da metade delas afirmou ter passado constrangimento nos momentos da inscrição às vagas.
A CEO e fundadora da GWC, Reshma Saujani, lamentou a constatação baseada nos depoimentos das entrevistadas. "Levamos nossas garotas tão longe — através de obstáculos nos ensinos primário, fundamental, médio e universitário — apenas para enfrentar esse tipo de comportamento na força de trabalho. O pior é que isso está acontecendo em uma indústria que alega estar trabalhando para a igualdade de gênero", disse ela.
Experiências negativas variam
As candidatas relataram vários tipos de experiências negativas durante as inscrições; de acordo com 25% delas, há recrutadores mais focados em atributos pessoais do que em habilidades. Uma das entrevistadas disse que foi questionada sobre como se interessou por programar, pois os avaliadores não estavam acostumados com pessoas negras trabalhando na área de tecnologia.
Algumas declarações soam bem abusivas, como "mulheres são melhores em cargos não técnicos" ou "você não se parece com alguém que estudou engenharia elétrica; espero que sua aparência não estrague seus planos".
Realmente é triste ver esse tipo de situação ainda acontecer, até quando a mulher será descriminada por fazer oque ela quer?.
Postagem feita por Giulia Kovacs de Brito, aluna da Fatec.
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