Em um Podcast realizado pelo Tecnocast é discutido sobre os males que a rede social pode trazer pra nós, como impedir que esses malefícios sejam cometidos e o como a sociedade implica na utilização dessas redes de comunicação.
Em uma das frases mais impactantes do Podcast é dito que: "Qualquer tecnologia que possa ser usada, será usada para o mal".
As redes sociais dia a dia tem tomado cada vez mais conta de nossas vidas, e além disso, para muitos ela tem tornado a sua vida, o alto processo de aceitação, os posicionamentos ao extremo, as discussões cada vez mais acaloradas, as falsas notícias geradas, tem feito que nós venhamos diariamente a nos perguntar, a rede social agrega ou desagrega em nossas vidas? O podcast "As redes sociais são do mal" do Tecnocast nos traz diversos pontos para que possamos desenvolver uma ideia e respostas para tantas perguntas deixadas pelas redes sociais.
Um dos pontos trazidos pelo podcast é que na verdade não é a internet que corrompe o ser humano, mas o humano corrompe a internet, a realidade é que a natureza da impureza, a natureza da maldade não está nas redes sociais mas em nós, um dos pontos que podem exemplificar isso é uma experiência de Inteligência artificial, a empresa da Microsoft estava desenvolvendo um robô, que foi criado para se comunicar com os humanos, e conforme os diálogos entre ele e os humanos iam se desenvolvendo ele passava a desenvolver novos diálogos e criar pensamentos, e passado um dia após essa inteligência estar funcionando o robô havia virado racista, falando sobre a "supremacia branca", entre outras coisas ridiculamente absurdas, o ser humano corrompeu a máquina. Outro exemplo que poderia ser dado é um homem que vivia nos Estados Unidos, e começou a vender medicamentos ilegais, e bem nessa época foi desenvolvido o rádio, e ele começou a usar o rádio que até então era majoritariamente musical para vender seus produtos ilegais, e faturou muito dinheiro com isso, o ser humano usa a máquina como ferramenta para uma intencionalidade errada.
Outro ponto também abordado no podcast é sobre os mecanismos de busca, que pra quem não conhece baseado em coisas que você consome, aquela rede social vai oferecer cada vez mais produtos baseado naquilo que você consome, um exemplo seria se você vê muito futebol aquela rede social instantaneamente vai colocar você em cada vez mais coisas de futebol, te deixando alienado com outros assuntos, levando a algo que existe muito hoje que é o extremismo, o mundo hoje está dividido, se eu tenho uma opinião diferente da sua, eu sou cancelado, porque não vemos mais lados, vemos apenas um lado e nos apodrecemos naquilo, mas isso tudo se deve por conta dos grandes empresários, que fazem esses algoritmos para que as pessoas fiquem mais entretidas naquilo, como em uma TV, onde eu não passo coisas que fornecem conteúdo, informação, mas sim coisas para entreter as pessoas, porque na sociedade já está implantado uma cultura de que eu não preciso me educar, eu preciso me entreter, eu preciso de diversão, é claro que precisamos de diversão mas precisamos de conhecimento também, então a própria sociedade faz com que esses mecanismos de busca sejam favoráveis para ela, porque somente o que ela pensa interessa.
Podendo concluir tudo abordado nesse texto e no podcast podemos perceber que as redes sociais tem coisas ruins, mas não porque a rede social é má, mas por conta de que a sociedade é doente, e faz com que cada ferramenta usada por nós se torne doente também, as redes sociais são identificadores do mal que já existe na cabeça das pessoas. Mas podemos melhorar, podemos mudar seus algoritmos pra que se tornem ambientes seguros, sem viés ideológico, mas sempre lutando pelos direitos humanos, colocando algoritmos contra nocividade, contra ideias sobre anti vacina, fake news, supremacia branca, ignorância, machismo, são ideias que precisam ser combatidas, e a rede social pode ser um lugar onde podemos começar a ganhar essas lutas contra ideias que tem dominado a cabeça das pessoas.
- Post feito por Lucas Britto Souza, aluno da Fatec de Barueri.
Realmente acaba de tornando um vício.
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